Meus amores....

por Roberto Bonomi

DIA-A-DIA

Este texto, escrito pelo meu querido amigo Clodoaldo Henrique, que assina com seu pseudônimo, foi escrito a mais de 30 anos, e por incrível que parece serve perfeitamente para os dias de hoje, sem ao menos nenhuma adaptação. Não há quem não viva preocupado nessa vida. É preciso vestir-se, comer, cuidar-se. É necessário pensar nos estudos dos filhos, na saúde, nos compromissos do dia-a-dia. As contas comendo seu salário. Diante de tantos problemas diferentes de outros: há aqueles que se desligam completamente, levando tudo na despreocupação e até na brincadeira, displicentemente. Não se importa se a água do rio está correndo para baixo ou para cima. Outros então, passam horas e horas a fazer contas, vivem com o coração apertado de como fazer para comprar o carro novo, a roupa nova para aparecer na sociedade, o novo disco de seu ídolo preferido, e como guardar mais para um imprevisto futuro. Mas, somente alguns poucos colocam com muita humildade e sabedoria os seu trabalho do dia-a-dia na providência. São poucos os que realmente ouvem e colocam em prática o que o SENHOR nos ensinou: “Não vos preocupeis com a vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa?” (Mt 6-5). “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupara consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal”. (Mt 6, 33-34) Eu sem saber se você que esta me lendo é preocupado demais ou se é desligado, direi como o pensador: “Viva bem usando da terra e dos seus dons”. Mas, antes de entrar em alguma briga feia por isso, tenha dentro de si o REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA... Calvo Ricchi

CAPA de Junho de 2007 #32

QUADRINHOS Jun2007

PASSEIO

Paulo Cesar Cavazin No lusco-fusco (na luz que ofusca) sigo em meu "fusca" na tua busca.

O LIVRO

Eudoxia Castro Quiterio Um livro é um cérebro que fala E que com a orientação do professor Começando pelo b-a bá, Prepara as pessoas para um futuro promissor! Mas...Muitas vezes, fechado Sem o interesse da maioria que não o procura Que não valoriza a leitura, O livro, é um amigo que Espera Sendo esquecido, Tendo seu valor menosprezado, Empoeirado na estante à toa, É uma alma que Perdoa. Porém quando desrespeitado, Não vendo nele, da nossa cultura a aurora, Mal usado, destruído, Um coração que Chora O aluno deve gostar e cuidar bem do seu livro, Para que no ano seguinte, Com muito proveito e agrado, Por outro colega ele seja usado! “Esta poesia foi inspirada na quadra abaixo”: Um livro é um cérebro que fala, Fechado é um amigo que espera, Esquecido, uma alma que perdoa, Destruído um coração que chora Autor desconhecido.....

RUGBY no SPAC

Este campo foi fundado por Charles Muller no começo do século passado que veio da Inglaterra, para ensinar nosso povo a arte do futebol..... Mal sabia ele que aprenderíamos tão bem seu emocionante esporte.
Atrás ainda podemos ver o campo de futebol que foi fundado na mesma época.
Obrigado Charles!!!!!!
por Roberto Bonomi

Bunny e Bidu tirando uma soneca......

Ai que delícia.....
Que paz
Antes fosse assim
Para todos...!
por Roberto Bonomi

O MUNDO DE BOBINHO jun2007

por Roberto Bonomi
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Bob ou Bobinho como era mais conhecido, um belo dia de sol passeava pelo parque. Notava as aves voando, a relva suave com elegante gracejo, quase rebolado, uma bela dança. No lago via os patos seguidos de seus patinhos numa coreografia ensaiada, um show de harmonia. Via também ao longe as montanhas enormes e imponentes, eternas vigias do vale que a contempla. Lá em cima, nas alturas viu os condores a planar em seu vôo manso e circular. As árvores, seguindo a relva, sorriam deslumbradas, pólen aqui, pólen acolá. Sentia o ar puro entrando em seus pulmões, e num gostoso suspiro Bobinho sentiu um relaxamento indescritível. Fundiu-se com a terra e com o lago, e o ar passou a ser uma enorme placenta acolhedora e condutora de tudo que pulsava naquela bela aquarela. Ai que dia lindo exclamou Bobinho! Lembrou-se então da cidade em que vivia, pacata, no passado, alegre, no passado, o ruído de tantas coisas, a depredação a violência. Percebeu que o homem não estava preparado para viver em paz. O mundo aos seus pés e tudo que ele precisa de graça, mas ele prefere ferir. Bobinho deixou estes pensamentos horrorosos de lado e resolveu seguir em frente. Ao notar a paisagem novamente sentiu que era um momento muito importante. Aquela beleza por muros. Toda aquele ar por egoísmo e ganância. Toda aquela paz por uma vida banal, sem amor. Pensou que a intolerância levaria ao fim daquele lindo dia, mas cedo ou mais tarde. Seria este o destino do homem....