P A C I Ê N C I A
Eudoxia Castro Quiterio
Não é fácil ter paciência,
Mas é preciso se controlar.
Uma exaltação pode complicação trazer,
Sem nada de bom oferecer.
Com paciência o professor terá melhor resultado,
O filho aceitará melhor o conselho dos pais,
O trabalho seja qual for sairá com mais perfeição,
Dando a todos satisfação.
É preciso ter paciência, persistência!
Para longos anos de estudos enfrentar
Como preparo para um bom futuro conquistar.
Quanta dor a falta de paciência no trânsito, tem causado.
Quanto prejuízo, quantas famílias destroçadas.
Não há nada que possa essa dor sanar,
Somente a necessária paciência, a consciência,
O respeito, o amor ao próximo e a si mesmo,
Para tanto desgosto evitar!
MOLLUSCHI, ARANCI & ZANZARE
Galileo Ubrico
Buon giorno, amico. Espero que tutti, se non esteja jóia, esteja ao menos bijuteria com te. Chi non va bene è nostra città. Certa notte, io acordei pra me esvaziar as bexiga e me deparei com um caramujo no mio vaso. Io olhei pro bicho e ele me olhou de volta com quella cara feia. Io peguei os jornal pra me meter nas fuça da criatura, foi aí que, pra mio espanto, o bicho me olhou arrogante e me falou: “Não vê que o banheiro já tá ocupado?!...”. Nostro futuro vai ser me subir pelas parede deixando gosma pelos caminho, enquanto os caramujo vão me mandar na città. Logo, noi vai ver um caramujo de gravata com nó bem dado me dizendo na televisão que a Prefeitura, finalmente, resolveu acabar com as praga e vai me exterminar tutti os ser humano. E ainda me tem as dengue... Dizem que são uns mosquito que pica os baiano e vem pra São Paulo passar preguiça pros paulista. Io tenho um sobrinho que me está com dengue há seis anni. Ma io já disse pra mia irmã que o maledito só vai me curar quando ela parar de me dar sopa na boca do marmanjo... Per hoje, questo è tutti. Olha intorno, saiba que em terra de limeirense, quem tem due olho aberto è rei. E attenzione, perchè nem tutti que reluz è apenas jóia folheada. Buon pomeriggo, amico; arrivederci.
NO ÁTRIO
Paulo Cesar Cavazin
I
Pelo guardião do templo retirado,
o alcoólatra, mendigo (um Malazarte!),
com insistência protestava irado
contra os algozes, não lhes dando aparte:
— Deixar-me!... Como podeis, assim de lado?!...
Jogais um velho artista qual descarte?!...
Por Deus!... Meu talento é consagrado!...
E a vossa religião vem da minha Arte!...
Dos templos excluí a Arquitetura!...
De altares, a Escultura!... E a Indumentária...
A Música... A Oratória... A Pintura...
Tirai dos rituais, o Teatro que há!...
Da Palavra, a essência literária!...
Da Religião, então, o que restará?!...
II
— Sim! É verdade! Da arte vive a crença!...
(o sacerdote ao poeta respondia)
Mas, ao contrário, sem artista é imensa
a graça que ainda resta! Que alegria!...
O Céu mantêm misericórdia intensa,
superior a tua humana alegoria!...
Traz Vida Inefável!... Recompensa
quem do orgulho e do vício se esvazia!...
Portanto, grande é Deus, e não o artista!...
A humana obra, exposta ao fracasso,
quer elogios, glórias e conquista!...
Retira a Arte que este templo ostente!...
Verás, então, que, além do tempo e espaço,
o Espírito de Deus ainda é presente!...
MARÇO de 2007 #29
Desenho original escolhido para a capa de Março de 2007
Agora a CAPA com arte final pronta
por Roberto Bonomi [1997]Cartuns de JOÃO ZERO
João Zero em sua banca que fica na Av Paulista. Esta foi a primeira banca da Av Paulista, e o Avô de João foi seu fundador. Esta na família a 3 gerações.
Zero também colabora com o Jornal O PIO fazendo seus lindos cartuns!
por Roberto Bonomi
AQUECIMENTO GLOBAL por João Zero
- Primeira colaboração de João Zero para o Jornal O PIO -
Fev de 2007
WATER por João Zero
Mar 2007
IDÉIA por João Zero
Abr 2007
CERTEZA por João Zero
Mai 2007
O MUNDO DE BOBINHO
por Roberto Bonomi
Bob ou Bobinho como era mais conhecido, ficou perplexo com a falta de vontade das pessoas em se enriquecerem, elas queriam ficar ricas $$$. Bobinho com toda sua pureza, percebeu que realmente as pessoas não queriam apostar mais. Agora era só esperar o fim. É, era assim que que as pessoas se comportavam. Parecia que lá no fundo sabiam que agora chegava o final, o epílogo. Ou, talvez estivessem pagando um grande e gordo mico...
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