por Roberto Bonomi
Bob ou Bobinho como era mais conhecido, estava analisando a humanidade à sua volta.... Tinha estudado coisas na escola e também lido muitas coisas sobre a historia do mundo e da humanidade. Ouvia-se falar muito em tecnologia nos dias de hoje, e tudo girava em torno dos computadores. “Eles” eram a chave para tudo. Uma vida mais fácil. Antigamente não tinha tanto ladrão, e ninguém precisava de tecnologia para cercas elétricas. Milhões e milhões são gastos em máquinas de ar condicionado, outros trilhões em energia, e as árvores que faziam todo serviço de graça foram cortadas, é claro em prol da evolução, como por exemplo, o ar condicionado. A tolice era tanta que mal se podia suportar. Inventaram os números binários, e pronto, o mundo estava resolvido! As máquinas se aprimoravam e o homem sucumbia a elas. Bobinho gostava muito de seu computador, da Internet, de outras várias facilidades que esta maquininha trazia para sua vida. Mas nada como brincar com os amigos, namorar, jogar, conversar. A vida pode ser melhor com as máquinas, mas sem elas seríamos mais felizes. A Internet é um meio de comunicação fantástico, onde o mundo ficou pequeno e as relações pessoais também. Podemos falar com o mundo, mas na verdade quase não existe mais comunicação. As pessoas agora viviam um mundo dentro de seus computadores, e até os namoros eram pela net. A verdade pensou Bobinho, é que o homem criou esta fantasia para seu bem estar. A tecnologia empenhada ao máximo para a conquista do espaço, sem limites de investimentos para a colonização de novos planetas, mesmo porque o nosso que já esta meio comprometido. Que absurdo! O nosso Planeta Terra, tão belo, maravilhosos, onde estamos totalmente ambientados e adaptados, onde temos todos os tipos de alimentos em abundância, água de sobra, oxigênio abundante para queimar nossa energia. Mas o curioso do homem quer ir para Marte. A Terra que se dane... Bobinho não entendia o sentido desta tecnologia. Mesmo porque as melhores coisas da vida se fazem sem energia elétrica. Parecia mesmo uma doença que tinha dominado o pensamento dos homens e os estava levando para o próprio fim. O fim de todos os tempos para a humanidade. Será que tinha cura? Não é difícil notar uma pirâmide no Egito. Um sistema complexo de encaixe de pedras, trazidas depois do grande rio, que nenhuma máquina, essas que estamos falando, nem sonha em fazer, e nem sonha em como poderia ser feito. Fácil seria dizer que eles voavam e tinham naves voadoras de extremo avanço tecnológico, para nossa vã filosofia. Os cientistas hoje acham que descobriram com se embalsamavam as múmias. Agora vamos esperar 3500 anos para ver se eles estão certos mesmos, e corpos permanecerem tão conservados. Você não explica a tumba, mas quer explicar a cerimônia...? Bobinho percebeu fácil que tecnologia mesmo é coisa do passado. Por todo mundo, múmias de 9000 anos foram encontradas com técnicas que talvez jamais poderemos entender. Papai do Céu - pensou Bobinho - deixou todas estas coisas do passado, para que o homem se perguntasse todo dia, de onde eu venho, para onde eu vou... Deixou a prova, mas não deixou a receita. Talvez ninguém queira saber afinal o real destino que nos aguarda. Talvez seja este o grande mistério, nossa tentativa tão frustrada de conhecer a nós e o mundo que nos cerca.
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