DO MUNDO

Paulo Cesar Cavazin Impropério, de tanto que ainda exista, não há como xingar o horror que encerra... Se os escabrosos palavrões da terra são débeis para o instinto armamentista... No mundo, não há artista a querer guerra, se foge até a palavra ao que é artista. Se a arte não traduz o anormal que erra. Se em cinzas, a Poesia nos contrista. Piedade, não há mais ao mundo inculto, nem mesmo à tal nação que sobressai!... Já não pede Jesus o antigo indulto, mas sua flama é veemente e pela Paz: — “Que se extinga a violência porque, ó Pai, já sabe, cada qual, o mal que faz”!...

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