DO MUNDO
Paulo Cesar Cavazin
Impropério, de tanto que ainda exista,
não há como xingar o horror que encerra...
Se os escabrosos palavrões da terra
são débeis para o instinto armamentista...
No mundo, não há artista a querer guerra,
se foge até a palavra ao que é artista.
Se a arte não traduz o anormal que erra.
Se em cinzas, a Poesia nos contrista.
Piedade, não há mais ao mundo inculto,
nem mesmo à tal nação que sobressai!...
Já não pede Jesus o antigo indulto,
mas sua flama é veemente e pela Paz:
— “Que se extinga a violência porque, ó Pai,
já sabe, cada qual, o mal que faz”!...
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