Por Roberto Bonomi
Bob ou Bobinho como era mais conhecido, estava caminhando pela rua quando percebeu uma certa magia no ar. Notou que todas as casas estavam bem arrumadas em todo quarteirão, que os vizinhos se falavam amigavelmente, as ruas também estavam pavimentadas, e todos sem exceção tinham um carteiro e depósito de lixo apropriado. Os carros que se podiam ver do lado de fora das garagens, pois todos tinham garagens amplas, eram modelos novos e potentes, cada um no seu estilo e cor. Sentiu falta de coisas que atrapalhavam a paisagem, e percebeu que os postes não existiam, os fios eram subterrâneos facilitando a manutenção, com uma boa vazão para água para as chuvas, é claro. Os supermercados e afins não tinham filas, pois as compras eram debitadas automaticamente por um sensor quando se passava pela saída. Os bancos não tinham funcionários, as transações eram todas digitais, e o dinheiro de plástico. Não existia mais a polícia porque não existiam ladrões. Todos eram felizes e satisfeitos. As pessoas escolhiam suas profissões, de acordo com a necessidade que havia no momento. Férias eram obrigatórias de seis em seis meses, por um período de 2 semanas consecutivas. As mulheres eram tratadas com amor e carinho, e os homens tinham virilidade e as lutas esportivas, com honra e respeito. As crianças eram bonitas e saudáveis, e aprendiam com atenção a se tornarem cidadãos do mundo maravilhoso. Bobinho de repente ouviu “Acorda filho, hora de ir para a escola...”
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